quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reims - capital do champagne


Todos os dias, às 10 e às 14 horas, sem reservas nem compromisso algum,  você encontra um guia te esperando em Reims para uma visita guiada da cidade.
Esta é uma proposta da Champagne Tours, uma das empresas que cito para passeios na terra do champagne. O ponto de encontro é no número 36 da praça Drouet d’Erlon, diante da farmácia, na esquina da fonte Subé. Este endereço se encontra à 400 metros da estação ferroviária de Reims.
A visita de grupo  dura duas horas e custa 15 euros por pessoa. O guia vai acompanhá-los pela cidade ao encontro de sua arquitetura, sua catedral e seus segredos.  Durante este passeio o guia fornece preciosas  dicas de restaurantes, chocolateiros, padarias, caves  e bares para degustação.
O ideal seria a visita das 10 da manhã. Em seguida você tem a tarde toda para degustar champagnes.


Uma visita a Reims (terra do champagne) de TGV

Nada mais fácil do que uma ida e volta a Reims de trem. As passagens podem ser compradas na hora, na Gare de l’Est. Eu peguei o trem em torno das 10.30 h da manhã.
Antes de entrar no trem, não se esqueça de validar a passagem nestas maquininhas.
A viagem é curta e em menos de uma hora o trem chega a Reims, terra do champagne. Antes de iniciar as degustações, comi um sanduíche gostoso na estação mesmo e em seguida peguei um táxi para a sede do champagne Pommery.


Eu tinha uma reserva feita por telefone e como cheguei cedo, a casa me propôs uma degustação antes da visita das caves. Já que tinha chegado até lá, achei melhor fazer tudo muito bem feito e optei pelo melhor champagne da Pommery, o Louise. Aconselho a todos a mesma opção.

Por esta porta começa a descida em direção às caves.

Esteja preparado para temperaturas em torno de 12° e 14°.

Ande por ambiente mágico de túneis na penumbra e milhares de garrafas de champagne empoeiradas.

Após a visita da Pommery fui a pé até a sede da Veuve Clicquot, uns cinco minutos de caminhada. Eu aconselho a visita em duas caves. Pela degustação, é claro, e pela diferença da abordagem de cave em cave.

Aqui a visita começa com um pequeno resumo da história da marca.

Em seguida lá vamos todos em direção às caves de contos de fadas, lanterninha acesa nas mãos.

De volta à realidade, nova degustação. Ao término,  a recepcionista pediu um táxi que me levou de volta até a estação ferroviária.

Peguei o trem das 18.19 h para Paris.
Preste atenção em um detalhe importante. O trem pode ser muito longo, com vários vagões. No cais de embarque, procure por esta placa com um desenho do TGV e a numeração dos vagões. Verifique o lugar do seu vagão no cais. O meu, de número 16, parou em frente da placa de letra W.

Se ficar distraído em frente da letra A e seu vagão estiver em W, não terá tempo suficiente para entrar no vagão correto quando o trem chegar. Quando isto acontece, às vezes, os passageiros vão andando pelos corredores do trem em movimento até suas poltronas. Mas, com frequência, a composição dos trens é tal que a passagem de um vagão ao outro fica interrompida. Conclusão: você não consegue chegar ao seu lugar. Se o trem estiver vazio, pode se sentar em qualquer poltrona. Mas se estiver cheio, vai viajar em pé.
Outro detalhe importante: quando comprar as passagens especifique que quer TGV, o trem rápido. A viagem dura exatamente 45 minutos e a passagem custa 30 euros. A visita das caves com degustação custa em torno de 10 euros.
Para aqueles que quiserem visitar os vinhedos da região,  indico a empresa Champagne Tours. Leia aqui também.

 

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